O termo Madeira Engenheirada é utilizado para classificar elementos produzidos através da matéria prima madeira, que passaram por um processo industrial bem definido com o principio do beneficiamento da matéria, possibilitando que estes atinjam especificações que inicialmente a madeira em seu estado natural não alcance.
Os produtos de madeira engenheirada destacam-se pelo seu caráter inovador, trazendo suas características de desenvolvimento no processo de fabricação, velocidade no tempo de obra, menor impacto ambiental, e claro, esteticamente encantador.
Os gêneros mais utilizados para a produção de MLC, por exemplo, são de Eucalyptus e Pinus, onde são originadas de áreas de reflorestamento e que quando passam no processo de beneficiamento se torna imprescindível o tratamento com elementos químicos, no qual, estes auxiliam na preservação da estrutura.
A norma brasileira orienta que para a utilização de madeira macia, como a de Pinus, para elementos estruturais, a mesma deve ser submetida a tratamento em autoclave com produto preservante, o que proporciona um ganho substancial no que se refere a durabilidade a intempéries e ataque de agentes xilófagos. Além disso, vale ressaltar a importância das etapas de secagem da madeira em estufa efetuadas antes e depois do processo de autoclave, que cumprindo-as de maneira correta garante a impregnação do produto e qualidade na colagem das lamelas.
O produto utilizado como preservante no processo de pressão por autoclave é o CCA, sendo este um composto de sais de cobre, cromo e arsênio, onde o cromo comporta-se como fixador, o arsênio como inseticida e o cobre como fungicida, gerando alta eficiência ao tratamento (LEPAGE et al., 1986).
Quando projetado em madeira de eucalipto, por conta da maior densidade, se torna inviável a utilização do processo de autoclave para o tratamento, porém, a alta densidade é justamente o que proporciona maior durabilidade natural quando comparado ao Pinus em seu estado natural, por exemplo. Com isso, o tratamento é feito por meio da aplicação de Stain nas faces das peças, sendo este um impregnante, que age por meio da penetração na madeira, protegendo-as ao ataque de brocas, fungos e insetos, além de ser indicado para ambientes internos e externos (MAGALHÃES et al., 2006).
Conforme Cavalheiro (2014), a utilização de produtos preservantes tem como premissa tornar a madeira tóxica ao agente xilófago, que a consome. Mas vale ressaltar a importância das proteções projetadas, como beirais, revestimentos, rufos e demais detalhes realizados para que se tornem ferramentas para a maior proteção da estrutura e, assim, garantir a durabilidade da estrutura por décadas.
A Rewood trata de cuidar de todas as etapas desde o seu início, pensando no grau de exposição de cada elemento e da melhor forma de proteger cada peça de sua estrutura, aliando tratamento de autoclave, Stain e demais elementos adicionais de proteção, sem deixar de preservar a estética e visual de cada obra.
A Rewood é pioneira na utilização de produtos de madeira engenheirada para construção civil e você pode ter acesso a mais conteúdos disponibilizados por nossos engenheiros acessando a página do Blog, clique aqui.
Referências
CAVALHEIRO, R. S. Madeira Laminada Colada de Schizolobium amazinicum Herb. (Paricá): combinação adesivo/tratamento preservante. 2014. 104 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2014.
LEPAGE E.S. Química da madeira. In: LEPAGE, E.S. Manual de preservação de madeiras. São Paulo: IPT, 1986.
MAGALHÃES, Washington Luiz E. et al. Desempenho de madeira de grevílea revestida com verniz, tinta e stain exposta a intemperismo natural. In: Embrapa Florestas-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E EM ESTRUTURAS DE MADEIRA, 10., 2006, São Pedro. Anais. São Carlos: Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira, 2006., 2006.
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