A madeira, por ser um material renovável e possibilitar processos de pré-fabricação, representa uma importante alternativa para a construção civil que visa cada vez mais gerar o menor impacto ambiental. Além disso pode-se considerar também a sua boa relação entre peso e resistência mecânica, possibilitando a realização de obras mais leves, secas e de montagem rápida. (BERRIEL A., 2009). Com base em estudos desenvolvidos pela Human Spaces (http://humanspaces.com/resources/reports/), no que se refere a aplicação da neuroarquitetura nos ambientes, a madeira, por ser um material biofílico, se destaca como elemento capaz de aumentar a sensação de bem-estar e até mesmo a produtividade das pessoas que usufruem desses ambientes.
Sendo assim, com todas essas vantagens, a utilização da madeira engenheirada tem se difundido cada vez mais entre investidores e profissionais da construção civil. E a principal dica que a Rewood dá a esses profissionais é que busquem se capacitar e se aprofundar sobre este tipo de material, com a finalidade de desenvolver projetos e sistemas construtivos que aproveitem todos os benefícios já mencionados.
A princípio, o estudo pode se basear na busca pela compreensão do material: o que é a madeira e seus produtos engenheirados, como esses produtos se comportam estruturalmente e quais são as características estéticas relevantes para compor o seu projeto. A título de exemplificação de elementos pré-fabricados tem-se o MLC, NLT, CLT e Wood Frame.
Tendo compreendido o comportamento do material, vamos para a parte principal que é concepção do projeto: o desenho em madeira que visa otimizar a sua utilização se difere do desenho em materiais mais usuais como o concreto ou o aço, visto o comportamento inerente de cada um. Para projetar em madeira é importante conhecer o conceito de modularidade, o qual pode ser definido como um sistema dimensional que trabalha com a ordenação de espaços em prol da racionalização da construção (LUCINI, 2001). Por exemplo, trabalhar a madeira com vãos modulares, com espaçamentos entre pilares de 4m x 4m ou 4m x 5m pode ser uma ótima alternativa para atingir o melhor custo benefício em seu projeto. Todavia, isso não significa que trabalhar com a madeira esteja limitado a este tipo de conceito, mas em geral, seria o melhor caminho caso o seu objetivo seja atingir um bom custo beneficio e a utilização de peças mais esbeltas.
Inclusive, a primeira pergunta que a Rewood recebe dos profissionais que desejam aprender a desenhar com madeira é “qual o vão máximo que a madeira suporta?”. E essa resposta nunca é tão simples quanto se espera, uma vez que a viabilidade estrutural de todo projeto depende da combinação de uma série de fatores: das cargas a serem consideradas, se é uma área caminhável ou não, qual será sua utilização (residencial, restaurante, biblioteca…), qual será o tipo de cobertura utilizado, quais serão as considerações de apoios para essa viga em madeira ou até mesmo qual a capacidade produtiva da nossa fábrica. Mas, resumidamente, sim, é possível desenhar grandes vãos com a madeira, entretanto é importante ponderar se este vão atende ao melhor custo benefício e potencial estético pretendido no seu projeto. Uma vez que quanto maior o vão e maior a carga que a viga receberá, maior será a seção da peça, quando mantidas as mesmas condições de apoio.
A Rewood oferece em seu site, tanto na área do BLOG, quanto na área de E-BOOKS, alguns materiais que podem auxilia-lo durante o seu estudo. Nossos(as) engenheiros(as) e arquitetos(as) estão à disposição caso deseje tirar alguma dúvida e conhecer um pouco mais sobre os nossos serviços.
Referências
BERRIEL, Andrea. Arquitetura de madeira: reflexões e diretrizes de projeto para concepção de sistemas e elementos construtivos. Dissertação (Doutorado) – UFP, Curitiba, 2009.
LUCINI H. (2001) Manual técnico de modulação de vãos e esquadrias. São Paulo.
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